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Mostrando postagens de junho, 2015

Maninha

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Talvez ainda uma criança da última vez que citei você aqui. Nem faz tantos anos. É que o tempo voa, mesmo. Parece até que foi ontem que eu vi você aprendendo a dar os primeiros passos. E hoje já é sua filha, minha sobrinha, nosso clone, quem vai aprendendo a caminhar com as próprias pernas de maneira emocionante. Ligeira e encantadora como a mãe. Talvez não saiba do meu orgulho ao vê-la alcançando a adultice em idade e maturidade. Não apenas por vê-la escutar Beatles e substituir-me no posto de ajudante-oficial na hiperatividade do pai, mas principalmente por vê-la aprender a lidar com os percalços da vida. Talvez não tenha noção do tamanho do medo que a vida nos deu ano passado, susto maior do que vê-la pular do berço ou cair com o triciclo de cima do escorregador. E talvez não saiba o alívio que foi vê-la sair bem daquele hospital após tanta aflição, alegria maior do que vê-la escrevendo belas redações, ganhando de mim no xadrez e arranhando no teclado junto à Ju. A aluna mais

Unobtainium

O artigo roga ao líder criar vínculos como os na'vi, ser mais pinguim e menos leviatã, viver em harmonia em lugar da ambição cega . Mas há quem consiga enxergar por dentro da intenção do autor (mesmo que inconscientemente) o mesmo tipo de exploração que seu texto critica, resumindo-o assim: vire um avatar, vincule-se aos na'vi e conquiste para si o máximo possível de unobtainium.